REPERTÓRIO DISPONÍVEL

FREI TITO: VIDA, PAIXÃO E MORTE

FREI TITO: VIDA, PAIXÃO E MORTE

Frei Tito: Vida, Paixão e Morte, texto de Ricardo Guilherme (menção honrosa no Concurso Internacional de Obras Teatrais do Terceiro Mundo promovido pela UNESCO, 1987) documenta a trajetória e o ideário de Tito de Alencar Lima (1945-1974), dominicano cearense, militante contra a ditadura no Brasil dos anos 1960 e 1970, preso político torturado e banido de seu país, jovem exilado que na França suicida-se. O texto, uma espécie de reportagem teatral, aborda para além da biografia de Frei Tito fatos marcantes relativos à geração que no Brasil encarnou a vanguarda de uma militância revolucionária de esquerda. 

BOI ESTRELA

Mateus, capataz de confiança do poderoso Capitão Melancia,  recebe a ordem de tomar conta do Boi Estrela na ausência do patrão.  Quitéria, mulher do Capitão, faz uma aposta com o marido tentando  convencê-lo de que Mateus é mentiroso : quem ganhar a aposta será o único  proprietário das terras! Aproveitando-se da ingenuidade de Catirina, esposa de Mateus, Quitéria a induz a comer a língua do pobre boizinho. Mateus  sacia o desejo da esposa, grávida do décimo terceiro filho, e assina o seu  decreto de morte, pois quando o Capitão Melancia souber o que  aconteceu só Deus poderá aplacar sua fúria. E agora? Mateus diz a verdade  ou conta uma mentirinha para se livrar dessa enrascada? 

BOI ESTRELA
AS AVENTURAS DE DOM QUIXOTE

AS AVENTURAS DE DOM QUIXOTE

O cavaleiro de triste figura, que se nomeou Dom Quixote, tomou  dos contos de cavalaria o alento para sua alma dar um sentido  heróico à vida. Os romances medievais povoaram-lhe a fantasia:  batalhas, tormentas, pelejas e, também, feridas, requebros, amores  alçavam sua imaginação ao divino, a quem rendia graças,  inebriado. Para Quixote, parecia que o que era impossível, só a Deus  cabia saber; a nós restava tentar uma entrega a si mesmo, de um  modo absoluto e firme na direção escolhida. A aventura heróica de  seguir tentando ser quem se é seria o colo que faria germinar o que somos verdadeiramente. Não? 

FIAPO

A história da Fiapo é um grito que é o de milhões de infâncias que  necessitam que, também através da Escola, se-lhes possibilite uma vida  diferente da que conhecem hoje. Seria também a história dos sonhos e  limites em que se debatem os educadores que lidam no cotidiano de sala de  aula com os possíveis da educação. 
 Através desta fresta, que é o cotidiano de uma Escola Pública, se vê  como se explicita no dia-a-dia escolar a correlação de forças que mostram a  luta pelo acesso à educação. Quando Fiapo diz: – “tia, me arruma um futuro  diferente, esse tá tão difícil!”, em se referindo ao modo de se assegurar um  futuro através da Escola, ela deixa no ar um projeto de infância, um projeto  de vida, um projeto de país diverso do que temos. 

FIAPO
OS MISERÁVEIS: O ÓLEO DA MÁQUINA

OS MISERÁVEIS: O ÓLEO DA MÁQUINA

O espetáculo “Os Miseráveis: O Óleo da Máquina” põem em cena uma  livre adaptação teatral do romance de Victor Hugo. No palco três  atores e dois músicos constroem a metáfora cênica para mostrar o  inferno das desigualdades sociais com bonecos geminados, que é uma  técnica de manipulação onde a interação ator/personagem/boneco  acontece de forma singular. 

A BRUXA CATIFUNDA

A Bruxa Catifunda é um espetáculo de mamulengo dirigido ao público infantil, mas que tem excelente aceitação por parte dos adultos. O enredo da peça é baseado na luta de Quinzinho, um menino vendedor de pirulitos, que tenta defender  natureza das garras da Bruxa. A primeira investida da bruxa é contra as flores, depois segue dizendo que vai  poluir os rios, lagos e lagoas, sujar   todas as ruas, jogar lixo nos bueiros e transformar a cidade em um mar de sujeira. Com a colaboração da platéia Quinzinho articula um modo de vencer a bruxa e salvar a natureza.

A BRUXA CATIFUNDA
DUPLICITÉ

DUPLICITÉ

O espetáculo Duplicité foi criado de forma fragmentária, não linear. Nessa criação pulsa fortemente a questão do feminino, uma mulher na literatura, soterrada pelos seus escritos. Além disso, questionada e desafiada pela sua própria escrita. Dos seus escritos surge seu duplo. Trazendo um devaneio que transita entre o mistério dos duplos e a realidade. A partir do pressuposto de que o ser humano busca conceber uma imagem na qual reconheça a si mesmo e dentro dessa imagem um paradoxo de dois “eus” que nem sempre se correspondem. A força criativa desses “eus” transcende às questões que emergem do próprio indivíduo e são alicerçadas pelo sentido de alteridade, pelo se ver no outro, na dor do outro, na alegria do outro. A atriz Maria Vitória contracena com uma boneca como uma concretização imagética do duplo da personagem. A personagem e seu duplo vivem de forma fragmentária, sustentadas pelo instante e surpreendidas com a própria escrita, numa dramaturgia esfacelada.